30 de out. de 2015

In Love With You - Capitulo 1 - Control


Leiam as notas finais <3

P.O.V Hailey:

Feliz.
Era como eu me sentia naquele momento, vendo meu irmão Justin e minha melhor amiga Julie juntos, tão apaixonados em sua festa de noivado.
Aquele tinha sido um ano cheio de altos e baixos para os dois, vê-los superar tudo aquilo, e de forma tão linda, era realmente emocionante. Eu não via a hora de segurar meu sobrinho ou sobrinha nos braços. Essa festa de noivado tão romântica despertava em mim sentimentos profundos, que eu não sabia que tinha, nem queria ter.
Caminhava entre os convidados, cumprimentando quem eu conhecia, assumindo o papel de anfitriã para que meu casal preferido pudesse curtir o momento juntos. Eu conhecia grande parte das pessoas presentes e estava dando muita atenção para cada um. Tudo isso para fugir de um olhar que me procurava no meio da festa o tempo todo.
Não que eu estivesse fazendo sucesso. Ele não é o tipo de homem que se consegue ignorar por muito tempo. Sua presença dominava o ambiente, arrepiando a minha nuca sempre que o sentia próximo.
Estávamos juntos há quase três anos e, estranhamente, ninguém fazia ideia disso. Quer dizer, não estávamos "juntos" de verdade. Nossa química explodiu na festa de um amigo em comum. Não sei se foi graças a mistura de uma noite regada a vodca, música alta, dança provocante e  uma festa louca, onde o único convidado que conhecemos era um ao outro, além do anfitrião. Acabamos desfrutando a noite toda a sós, o que nunca havíamos feito antes, apesar de ele ser praticamente parte da família há tantos anos.
Terminamos a festa na casa dele, juntos, numa química perfeita e enlouquecedora. E uma terrível crise de consciência alguns dias depois. Ele é um dos melhores amigos do meu irmão. Se Justin descobrisse, estaríamos ferrados.
Depois daquela noite, decidi fazer uma especialização em São Francisco por um período de seis meses. Fui sem olhar para trás, determinada a esquecer o que havia se passado, aqueles olhos azuis, aqueles beijos... e outras coisas mais.
Quando voltei, sentia-me mais segura, e acreditava estar "curada" daquela doença chamada Ryan Butler. Doce Engano. Aqueles olhos azuis me perseguiam por todos os cantos - exatamente como estão fazendo agora. Acabei não resistindo e caí naqueles braços fortes de novo, durante semanas de sexo quente e enlouquecedor.
Pouco tempo depois, consegui em estágio em um dos maiores escritórios jurídicos de São Francisco e fui embora, deixando Ryan e nosso caso secreto para trás mais uma vez. Sentia muita saudade de casa e, por mais que eu não quisesse admitir, a falta que ele fazia estava me enlouquecendo.
Então, sete meses depois, voltei para Los Angeles e para os seus braços... Mas Ryan estava diferente. Nossa relação havia mudado. Ele passou a assumir uma postura mais dominadora comigo na cama, e eu não conseguia aceitar isso.
Não tinha nada de chicotes, contratos, roupas de couro, nada desse tipo. Ele simplesmente queria ter o poder de controlar a relação. A hora em que estaríamos juntos, o que iríamos fazer, quando eu poderia sentir prazer. E eu não me submeteria a vontade de um homem, sempre fui muito independente. 
Nos afastamos. Depois de meses de relacionamentos insatisfatórios, carência e saudades, voltamos a nos ver. Sempre nos encontrávamos ás escondidas e acabamos levando os jogos de poder para dentro de quatro paredes. Eu me entregava completamente, de maneira bastante submissa. Ele, encantado com a minha aceitação, me cobria de elogios o tempo todo. Seu cuidado comigo era algo inacreditável, e nossos momentos juntos eram cada vez mais intensos, sedutores e inesquecíveis.
Ryan me surpreendeu a partir do momento em que finalmente me entreguei. Achei que sentiria presa em uma relação flexível, mas o que acontecia era completamente o oposto. Ele era delicado comigo, até um pouco romântico. A tal "dominação" que eu tanto temia nada mais era do que conduzir a relação para nos proporcionar mais prazer. Não tínhamos travas nem constrangimentos. Entre nós dois, tudo que existia era respeito mútuo, desejo, carinho e paixão.
Por tudo isso eu estava fugindo do seu olhar durante a festa. Eu sabia que, na hora em que o meu olhar cruzasse com o dele, estaria perdida. Fora que nós não precisávamos de lugar ara nos deixarmos levar, Ryan tinha uma criatividade invejável e inabalável.
Obviamente, não consegui evitá-lo por muito tempo. Ele era esperto, muito mais do que eu. Colocou-se ao alcance dos meus olhos enquanto eu seguia para a próxima mesa.
Ele estava lindo, de calça jeans e uma camiseta preta justa destacando seu tórax musculoso. O cabelo loiro, quase comprido, balançava com o vento da praia, dando aquele ar selvagem que eu tanto gostava. Seus olhos absurdamente azuis estavam num tom um pouco mais escuro que o normal, que era como ele ficava quando o desejo tomava conta do seu corpo.
A gente se conhecia tão bem que nos comunicávamos através do olhar. Droga! Seu olhar dizia: " Para dentro da casa, agora!'.
Eu sabia que ele estava excitado, mas fiz de conta que não entendi, e segui para cumprimentar uns amigos da faculdade dele e do Justin. Seu olhar agora gritava comigo. Eu quase podia ouvir sua voz em meu ouvido, falando impaciente: "Saia da perto deles. Não me teste, princesa". Pedi licença para os rapazes e um deles, estava indo embora, me deu um beijo no rosto. Jesus! Eu quase podia tocar a tensão que emanava daquele perseguidor que eu am... que eu gostava. Isso. Eu gostava.
Caminhei na direção dele, que estava encostado na grade do deque, nossos olhares presos um ao outro. No meio do caminho, ele me fez parar e indicou discretamente a direção que eu deveria seguir. Saiu da varanda e entrou na casa.
Antes de sequer pensar, virei-me e fui atrás dele, passando pelos convidados. Entrei na casa olhando ao redor, para tentar descobrir onde ele estava. Vi a porta da frente bater, e intuí que era ele quem tinha saído. Jesus, aonde o Sr. Delícia estava me levando?
Saí da casa, ainda seguindo ele, e o vi chegar ao seu carro e abrir a porta. Eu ficava louca quando o via ao lado daquele carro imponente. Um Audi R8 Special Edition, versão para colecionadores. Foram fabricadas apenas quinze unidades desse modelo, e Ryan era um dos proprietários. Naquele carrão preto ele ficava tão gostoso que eu sentia vontade de mordê-lo. Hummmmm.
- Ryan? Droga, Ryan, aonde você está indo? - pergunto irritada, ao vê-lo se preparar para ir embora. Congelei ao me deparar com a intensidade do seu olhar. O azul intenso se seus olhos estava muito escuro.
- Pegue seu carro, princesa. Essa sua boca ainda vai te colocar em apuros - ele fala com um sorriso no rosto, abrindo o carro e entrando.
- Ryan... - tento de novo, dessa vez com um tom menos desafiador na voz.
- Hay, minha linda, o que você está esperando? - ele pergunta com a voz suave, contrastando com toda sua insanidade. Estremeço em antecipação.
- Droga. Tudo bem, Ryan. Eu vou pegar o carro. Mas você sabe que não manda em mim. - Ele me deu um sorriso torto, e sua covinha apareceu. Virei, tremendo, pois já previa os acontecimentos que se seguiriam. Paro no caminho, quando ele responde.
- Princesa, é claro que não mando em você, só mando no seu corpo quando ele está comigo. Mas não posso mais esperar para ter você em meus braços. Então, se está tão enlouquecida de desejo como eu estou. estra no carro e vem. Agora.

Vou até meu carro, dou a partida e sigo o Audi pela estrada da praia. Meu Deus. Esse homem me deixa maluca. Eu nem me despedi das pessoas. Mas ele tem esse poder sobre mim. O Sr. Delícia dizia: "Salta". E eu nem perguntava a altura.
Atravessamos toda a praia de Santa Monica e, quando chegamos próximo ao Pacific Park, ele entra no Fairmont, o melhor hotel de toda a cidade. UAU! Eu mal podia esperar chegarmos ao quarto para que eu pudesse me jogar nos braços do meu Sr. Delícia.

Continua...



Amores da minha vida, espero que vocês tenham gostado.
Quero deixar algumas coisas bem claras sobre essas temporadas: O foco agora são os outros personagens, mas isso não significa que o Justin e a Julie não vão aparecer. Se vocês não gostarem dessas temporadas com o foco nos outros personagens, me avisem, eu excluo e começo outra história que o foco seja o Justin. Cada característica e jeito dos personagens são totalmente coisas da minha mente, então tentem não estranhar, por favor. Lembrem-se de que eu passo um tempo considerável escrevendo, então, deem valor a isso.
Deixem suas opiniões aqui, se quiserem, é claro.
Outra coisa, essa temporada não tem o banner ainda porque a menina linda com quem eu encomendo havia dado uma pausa, e só agora ela voltou. Meu pedido está no meio de 203, mas eu não abro mão de fazer com ela. É a melhor design que eu já vi até hoje, e se vocês quiserem saber mais dela, cliquem aqui em cima do nome >> Ju Javorka.
Eu estava pensando em voltar a dedicar os capítulos, o que vocês acham? *-*
Não se esqueçam de COMENTAR e seguir o blog.

AMO VOCÊS! <3

28 de out. de 2015

Epílogo


Leiam as notas finais.
boa leitura <3

P.O.V Julie:

Depois da nossa noite mágica de amor, me desliguei do Le Bain para voltar para casa ao lado do homem que, por toda a minha vida, sonhei em ter por perto.
Justin parecia outra pessoa. A ideia de ser pai o deixou ainda mais carinhoso e protetor. Não me deixava fazer nada, só me mimando e beijando minha barriga o tempo todo.
Jack foi encantador e me liberou do contrato sem problemas. Ele disse que já sabia, quando Justin ligou para falar sobre o plano, que eu não ficaria, mas que mesmo assim ele estava feliz e manteríamos contato. Eu fiz um amigo para o resto da vida.
De volta a Los Angeles, longe do frio cruel de Manhattan, Justin me levou direto para a casa de seus pais, que ficaram encantados de nos ver juntos. Jus, após os comprimentos pelo meu retorno, pediu para conversar com Pattie e Jeremy.
- Pai, eu preciso conversar com vocês.
- O que houve, meu filho? - Jemy pergunta, preocupado.
- Eu sei que a nossa família é a única que a Julie tem. E eu queria pedir a você, substituindo os pais da Julie, a mão dela em casamento.
- Oh, meu Deus, Jus... querido - Pattie falou e nos abraçamos, com lágrimas escorrendo no rosto.
- Filho - Jemy segurou nossas mãos e falou, com um sorriso no rosto - Nada me faria mais feliz, e tenho certeza de que os pais da Julie se sentiriam da mesma forma ao ver vocês dois juntos. Nós sempre falávamos isso quando vocês eram pequenos - a cada segundo que passava a vida confirmava que eu e Justin nascemos para ficarmos juntos, e isso só me deixava mais emocionada.
Eu olho nos olhos do Jus e lágrimas escorrem por seu rosto. Ele me dá aquele sorriso de menino, com os olhos ainda mais caramelados, se é que isso é possível.
- Nós temos mais uma coisa para contar - eu falo e Justin passa os braços ao redor do meu corpo, daquele jeito que me faz sentir protegida. - Parece que eu não vou enfrentar a dificuldade que a minha mãe passou para engravidar de mim. Ela me disse que foi difícil, e que não queria isso para mim também. Mas não foi nada difícil, na verdade foi mais rápido do que nós esperávamos. Daqui a cinco meses vocês vão ser vovôs!
Pattie e Jemy nos abraçaram, todos nós muito emocionados com as novidades, e sentamos para conversar sobre o que estávamos planejando para o futuro.

Um dos nossos planos envolvia nossa festa de noivado, que está acontecendo hoje. Justin fez questão que fosse em nossa nova casa em Santa Monica, para onde mudamos a pouco tempo.
Olho ao redor e vejo todas as pessoas que são realmente importantes em nossa vida. Amigos e parceiros de negócios de Justin, Pattie e Jemy, George e Ben, Ryan e Chaz, até mesmo os meninos da The band estavam aqui. Chris fez questão de vir e nos parabenizar e ainda trouxe para nosso bebê um presente que amamos: um macacãozinho escrito " Eu sou um bebê popstar". Graças a Deus, Justin e Chris se reconciliaram e se trataram respeitosamente. Eu decidi voltar a cantar no After Dark, ás sextas, até a gravidez estar mais avançada, e seria terrível se o clima continuasse ruim entre os dois.
A festa estava animada e o dia ensolarado contribuía muito. Apoio-me na mureta do deque e viro em direção a praia, olhando a vista maravilhosa do Pacific Park com a nossa roda-gigante. Penso no quanto eu estou feliz, e sinto as mãos fortes do meu noivo passarem pelo meu corpo, me envolvendo em um abraço apertado.
- Hey, amor. Está tudo bem? Está sentindo alguma coisa? - ele pergunta preocupado.
- Não, baby. Estava só aqui, olhando a nossa vista e pensando em você.
- Não vejo a hora de essa gente toda ir embora para a gente poder ver outra vista, sozinhos - ele fala e eu solto uma gargalhada.
- Amor, você viu outra vista antes do pessoal chegar aqui.
- Ah, mas eu nunca me canso da sua paisagem - ele dá uma piscada para mim, com um sorriso de lado. Eu sorrio e deposito um beijo em seus lábios.
- Sabe o que eu estava pensando? - pergunto, me afastando um pouquinho.
- Não, seu bobo. Que ano que vem, nessa mesma época, seremos nós quatro aqui nessa casa.
- Quatro?! Você não vai me dizer que vamos ter gêmeos, né? Meu Deus... se forem duas meninas...
- Esqueceu do Pepper, seu fiel melhor amigo? - eu pergunto, rindo do desespero dele.
- Que susto, baby! Achei que eram dois bebês - ele sorri, parecendo mais aliviado. - Sabe o que eu acho, futura sra. Bieber?
- O que, sr. Bieber?
- Que a nossa família setá linda e feliz.
Ele me beija, apaixonado, naquela tarde inesquecível, com nossa roda-gigante como testemunha. Sim, nossa família será muito feliz.

P.O.V George:

Dois dias depois do glorioso show da garotinha para o Bieber Boy, eles voltaram para casa. Eu mal posso acreditar que esses dois estão juntos de novo.
Foi um mês difícil para todos nós.
Eu sabia que a minha amiga estava arrasada com a atitude do seu boy magina, mas ao mesmo tempo senti pena do Justin, que passou dias como um cachorro abandonado, sentado na porta da casa dela.
Minha primeira ação foi cuidar da Ju, que era a parta mais frágil da história, ainda mais quando ela descobriu que teria um bebê. Eu não entendo nada de crianças, mas entendo tudo de coração partido.
A Ju é minha irmãzinha e, se fosse preciso, eu me mudaria para Nova York para tomar conta dela. Lógico que eu não me importaria de passar a fazer compras na Armani da Quinta Avenida, patinar no gelo do Central Park e assistir a minha diva cantar no Le Bain.
Mas, no fundo, o que eu mais queria era que meus dois queridos se acertassem. Justin podia ser um homem das cavernas as vezes, mas a doçura da minha Julie suavizava o seu modo macho alfa de ser.
Ele só faltou ajoelhar e me pedir ajuda para recuperar sua namorada. É claro que eu não o deixaria na mão, mas precisava colocar um plano em ação, para que ele nunca mais surtasse e deixasse a Ju ir embora. Prazer, sou George, o conselheiro amoroso.
Eu prometi que ajudaria Justin, ainda que estivesse traindo a confiança da minha amiga, desde que suas intenções com ela fossem sérias. Ele já tinha brincado o bastante.
Estava na hora de assumir suas responsabilidades - ainda mais porque eu sabia do bebê.
O primeiro passo foi me juntar a Pattie para convencê-lo do casamento. Nem precisamos de muito esforço. Nós falávamos e tudo o que ele fazia era balançar a cabeça concordando.
A primeira coisa que ele quis fazer foi procurar uma casa grande para os dois. E cismou que tinha de ser no nome de ambos, para demonstrar que ele queia um compromisso sério com Julie. Eu não tinha como fazê-la assinar esse documento, mas ele me atormentou. Até que a Hay, nossa inteligente advogada, sugeriu que a Julie me passasse uma procuração para que eu pudesse ajudar com as suas coisas em Los Angeles, enquanto ela estava em Nova York. Perfeito!
Justin escolheu essa casa linda, na qual nós estamos hoje, em frente á praia de Santa Monica, que eles tanto amam. É enorme e parece uma casa de sonho. Nos fundos tem um deque de madeira, com acesso á praia e vista para o Pacific Park. O romântico noivinho mandou instalar um balanço lindo, de dois lugares, embaixo de uma tenda de madeira, totalmente ornada com flores. Especialmente para nossa garotinha.
Depois que resolvemos a questão da casa, era a vez de comprar as alianças. Já que ele queria minha ajuda para executar o plano, eu tinha de pensar nos interesses da minha amiga, né? Sugeri que fôssemos comprar as alianças na Tiffany e, obviamente, quando chegamos lá escolhemos a mais perfeita de todas. Ok, eu sei que dei uma exagerada, dizendo que nenhuma outra servia, mas a minha garotinha merece o melhor.
O resto, como dizem, é história. Ele foi até o castelo da sua princesa, em Nova York, colocou nela o sapatinho de cristal (ou melhor, a aliança de diamante) e fez o baile entre os lençóis.
Agora estamos aqui, nessa casa linda, cheia de alegrias, brindando o noivado dos pombinhos felizes. Eles estão vivendo o seu "felizes para sempre. Tiro uma foto dos dois abraçados, Justin com a mão no ventre da Ju, parecendo todo orgulhoso no seu papel de futuro papai.
Ben se aproxima de mim com duas taças de campanhe. Oh my God! Justin escolheu Champanhe Rose Brut Velvet Clicquot, edição limitada, para brindar o seu pedido. Muito bom! Pego a taça e brindamos aos noivos.
- George, querido, agora que Julie e Justin estão com tudo encaminhado, poderíamos viajar, no próximo ano, para a Europa. O que acha de fazermos uma temporada passando pela Itália, França... - Ben começa, mas eu corto logo.
Ben, chéri, não! Não posso deixar Julie, ainda mais agora que o bebê vai chegar. Além disso, temos um casamento para programar. Eu P-R-E-C-I-S-O ajudá-la a escolher o vestido. Imagina se a minha melhor amiga vai agitar os preparativos do casamento e eu não vou estar aqui, por causa de uma temporada europeia! De jeito nenhum. Agora é que a diversão vai começar. Eu é que não posso abandonar tudo aqui para fazer um mochilão com você pelo velho continente, por mais que eu ame seu corpo sedutor.
Ele abre um sorriso divertido com aquelas covinhas. E eu não posso evitar de admirá-lo. Ele é, realmente, o meu... espera! Noto algo estranho acontecendo.
Chaz e uma mocinha estão trocando olhares, no mínimo, curiosos, quando acham que ninguém está olhando. Chaz emana toda essa energia sexual primitiva por onde passa, mas deve ser impressão minha. A sensação que eu tenho é que, se os dois tivessem algo, ele iria engoli-la. Não que isso seja ruim...
- O que houve, George? - Ben me pergunta, olhando na mesma direção que eu.
- Não sei, chéri. Mas tem algo acontecendo ali. E eu vou descobrir, ou não me chamo George Preston!
- George! - ele me chama atenção. - Você não pode ficar fiscalizando a vida dos seus amigos assim!
- Querido, não me chame de fofoqueiro! Estou simplesmente cuidando do bem-estar das pessoas que amo. Meu Deus, ele saiu da varanda! Ela agora está indo atrás. Ben, estou P-A-S-S-A-D-O!
Ben ri, se divertindo com meu susto. EU não sei o que esses dois estão fazendo, mas com certeza é alguma coisa errada. E eu vou descobrir. Ah vou!


FIM!


COMO ASSIM JÁ TERMINOU? MEU DEUS :o :o :o
Vamos por partes, né? Eu sei que vocês gostam quando eu explico u.u kkkk
Porque eu demorei para postar? Vamos lá... (longa história) Quem ia para o show da Ariana Grande aqui em São Paulo? EU! Quem teve seminário a semana passada inteira na escola? EU! Quem ficou das 00:30 até 06:20 da manhã presa em um posto de gasolina, porque o carro simplesmente quebrou, um dia antes do show? EU! Quem acordou atrasada para ir para o show? EU! Quem ficou três horas em pé na fila? EU! Maaaaaaas... faz parte, né? Vida de fã é isso. Enfim, minha semana foi maluca e eu não dormi direito até agora. Adivinha no que resultou isso? O atraso do último capitulo de Crazy For You.
Mas no final tudo acabou bem, achei que esse capitulo ficou ótimo e consegui organizar melhor as minhas ideias sobre as próximas temporadas.
Quero agradecer as minhas fiéis leitoras, que mesmo depois da minha "parada" continuam aqui me incentivando, e eu gosto disso. Não quero números no meu blog, e sim pessoas que curtam o que eu escrevo e me apoiem.
Eu simplesmente AMEI escrever essa Fanfic, com certeza vou levá-la comigo para o resto da vida. Minha ideias amadureceram muito, e tudo isso aconteceu graças a vocês também.
Obrigada!
Próxima temporada: In Love With You.

PS: Estou literalmente IN LOVE pela nova música do Justin, me faz dançar igual louca horrores. Sorry está sendo uma daquelas músicas que eu vou escutar, escutar e escutar, até enjoar e escutar mais um pouco! kkkk
O bicha loira tá LACRADOR <3
(Seis, six, 6... PREMIOOOOOOOOSSSSSSSS!!!!! SEM OR <3 *O*)

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AMO, AMO, AMO, AMO, AMO... VOCÊS <3




21 de out. de 2015

Crazy For You - Capitulo 19



P.O.V Julie:

Justin cruza o hotel comigo nos braços. Percebo que boa parte dos funcionários do hotel tinha ciência do plano dele, porque sorriem para mim e fazer sinal de positivo para ele.
- Jus, todo mundo sabia?
- Claro. Como você acha que eu conseguiria fechar um dos bares mais importantes de Nova York? Tive de contar minha história.
- Nossa história, você quer dizer.
- Minha história. De como eu fui de solteiro convicto a imbecil apaixonado em pouco tempo - ele fala e nós dois rimos.
Ele segue, me levando no colo, e para na porta do meu quarto.
- Amor, pega o cartão da porta no meu bolso? - ele pede e minha boca se abre, surpresa.
- Como você tem o cartão do meu quarto?
- Jack. Ele é um romântico das antigas... fazer o quê? - Justin fala, dando uma leve piscada, e acena em direção a porta. Vou ter que bater um papinho com Jack amanhã. Hum... ou não. Talvez eu deva agradecer a ele por ser nosso cupido.

Justin empurra a porta com o é e me leva para cama. Quando eu me mexo para beijá-lo, ele se afasta e vai até a janela. Não acredito que ele vai querer ver a vista agora!
- Amor, aonde você vai? - eu pergunto e não posso deixar de sorrir. Finalmente posso chamá-lo de amor, quantas vezes eu quiser, sem medo.
- Abrir as cortinhas. Quero que você veja a vista iluminada do Natal e Nova York enquanto fazemos amor - ele abre as cortinhas, deixando entrar as luzes coloridas da mágica decoração de Natal da cidade.
Ele vai até o som, no canto do quarto e conecta ali o seu iPod. Uma voz masculina aparece cantando uma versão diferente de "Unconditionally". Ele vem na minha direção com uma expressão concentrada no rosto, aquele Jus brincalhão foi embora e deu lugar ao Justin apaixonado e intenso que é só meu. Ele toma minha boca e me beija profundamente. Um beijo intendo, cheio de promessas, saudade e desejo.
Baby, eu não quero machucar o mini Justin. - ele fala com os lábios quase colados aos meus e eu solto uma gargalhada.
- Quem te disse que vai ser um mini Justin? Pode ser uma menina - eu dou um soco de leve em seu ombro.
- Espero que não. Terei que matar qualquer idiota que ouse chegar perto da minha menininha - ele fala e nós rimos juntos.
- Pode ficar tranquilo, amor. Ainda é muito cedo para saber se é um menininho ou uma menininha.

Ele sorri e se aproxima de novo, nos unindo com um beijo apaixonado. Passa a mão pelo meu corpo e eu solto um gemido. Ele beija a minha bochecha e morde a minha orelha, o meu corpo entra em combustão imediata. Parece que a gravidez me deixou ainda mais sensível.
- Eu quero você - ele fala em meu ouvido.
- Eu sou sua.
- Sabe o que você faz comigo? - ele pergunta com a sua voz baixa e rouca, seus olhos se estreitando enquanto ele puxa a barra do meu vestido.
- O quê? - pergunto, sem fôlego.
- Você me faz querer coisas que eu nunca quis antes. E me faz querer você - ele tira o blazer e puxa o nó da gravata, jogando tudo no chão. Volta a puxar meu vestido, tirando-o e me deixando de lingerie. - Você e essas coisinhas sexy - fala, com aquele olhar de bad boy que eu tanto amo.
Seu olhar está na direção do meu. Nossos olhos presos um no outro e eu me sinto hipnotizada pelo caramelo do seu olhar. Ele mal está me tocando e minha pele já treme em antecipação.
- Me toca - eu sussurro.
Ele se inclina, passa os lábios suavemente sobre os olhos e se afasta novamente, apenas me olhando.
- Jus, por favor, me toca.
Seus olhos viajam pelo meu corpo, rosto, cabelos, como se estivesse gravando cada parte de mim em sua memória. Então, ele murmura:

- Eu nunca mais vou desistir de nós.
Eu sinto as lágrimas correrem novamente. Só ele tem o poder de me tocar a alma tão profundamente. Ele se afasta, os olhos brilhando, e acariciando meu cabelo suavemente.
- Eu te amo, baby.
- Eu te amo, amor.

P.O.V Justin:

Olho para Ju e chego a me sentir emocionado. É incrível a sensação de tê-a em meus braços novamente.
Tento gravar na memória todas as curvas e traços do seu rosto, para que este momento seja eternizado. Tiro o sutiã bonito e já consigo notar uma diferença, ainda que mínima, em seu corpo. Corro meus dedos pelos seus seios e ouço um gemido leve.
- Oh, Jus... você me deixa louca - ela diz, eu dou uma risada e continuo a descer as mãos. Chego na sua calcinha e ela prende a respiração.
- O que foi?
- Estou esperando para ver se você vai rasgar essa também - ela fala e eu não posso segurar a risada. Eu me tornei um maníaco rasgador de calcinhas.
- Essa eu não vou. Mas as próximas, não posso prometer - digo e puxo a calcinha para baixo. Ela corre as mãos nas minhas costas e no meu peitoral. Eu envolto os dedos em seu cabelo longo e bonito e puxo-o para baixo, beijando-a suavemente. Meus dedos têm vida própria e correm por seu corpo, por suas costas, segurando sua bunda e a puxando com força contra mim. Ela geme e gruda em mim, seus seios pressionados contra meu peito. Eu a beijo na boca, passando a língua pela curva do seu queixo. Desço pelo pescoço até chegar no peito, sugo um mamilo, desço em direção ao ventre plano e dou um beijo. Ela desce a mão pelo meu corpo, segurando meu pau que está muito duro, circulando o dedo sobre a ponta.
- Porra Ju... - eu murmuro e ela ri.
- Você gosta?
- Aham. Mas agora é minha vez de brincar. Depois é a sua - pisco para ela, prendendo seu olhar no meu. - Eu tenho muita sorte, baby. Jamais vou esquecer do quanto sou sortudo por ter você.
Unconditionally acaba de tocar no meu iPod, dando lugar a linda voz de Beyonce, que canta "XO". Eu tive preocupação de gravar músicas românticas para nossa noite, porque queria que esse momento fosse inesquecível.
Eu a beijo novamente, dessa vez com mais intensidade. Minha mão esquerda prende em seu cabelo, e a direita desce pelo seu corpo, agarrando seu quadril com força, traçando o caminho até as bordas de sua entrada. Movo dois dedos dentro e fora, fazendo-a se contorcer. Ela geme, seus olhos nunca desviando dos meus, o que me deixa ainda mais louco de desejo.
Eu enrolo suas pernas em volta do meu corpo, esfregando-a em mim. Seguro seu cabelo com mais força e dou um beijo duro e selvagem.

- Eu te quero, meu amor - meu coração pula algumas batidas com essas palavras. É realmente um sonho estar com ela novamente. Seus olhos focam nos meus e eu vejo nela os mesmos sentimentos que ela deve estar vendo em mim: uma mistura de amor, paixão, desejo e felicidade.
Distribuo beijos suaves em seu corpo, até seu estômago, entre seus seios, passando a palma da minha mão em sua garganta, até chegar a curva do pescoço. Sua respiração estava entrecortada e ela se contorcia sob meu corpo, agarrando meu quadril, puxando-me sobre si.
Eu soltei um gemido alto quando meu pau entrou em contato ainda mais próximo dela, que estava toda molhada.
- Te quero tanto, baby - eu falo, esfregando-me nela. Fecho os olhos, e tento me conter, com medo de machucá-la.
- Jus, eu estou pronta... por favor, por favor... - ela implora.
- Fala para mim, amor. Por favor - eu peço, quase despedaçando.
- Eu sou sua, Justin. Faça amor comigo - ela fala respirando fundo, seu corpo trêmulo embaixo do meu, suas mãos correndo em minhas costas.
- Eu amo quando você diz isso. Eu amo saber que você é minha. Você me faz tão feliz, Ju - eu passo as mãos pelas suas coxas, subindo para o quadril. - Você é tão linda. Eu não mereço você. - Eu sussurro contra seus lábios, e empurro meu pau mais fundo.
- Ooh, Justin... - ela geme baixinho em meu ouvido, empurrando as mãos em meus cabelos e puxando minha cabeça para mais perto da sua. Ela olha dentro dos meus olhos e geme de novo. - Por favor, quero sentir você todo dentro de mim.

Um suspiro escapa do meu peito quando eu empurro um pouco mais e tomo seu pescoço com a língua e os lábios, para cima e ao redor de clavícula, pelo alto de seus ombros. Ela me aperta dentro dela, enquanto eu me movo lentamente.
Ela larga meus cabelos, e desce as mãos para os meus ombros, cravando as minhas em minhas costas. Eu esfrego meu pau em sua buceta molhada, enquanto ela geme e me arranha.
Eu a beijo mais uma vez e empurro com força dentro dela, enchendo-a completamente. Ela geme de prazer enquanto eu paro meus movimentos, sentindo seu corpo se ajustar ao meu.
Mais uma vez estávamos completamente ligados. Havia passado semanas desde que estivemos juntos dessa forma. Ali, olhando naqueles olhos castanhos que eu tanto amo, eu me dou conta de que nosso amor é perfeito, porque nós temos uma conexão especial. O sexo transcende o desejo carnal para ser uma celebração do nosso sentimento um pelo outro. É a única explicação que eu tenho para me sentir tão emotivo.
Fazemos amor pelo que parecem ser horas. Eu entro e saio de seu corpo, devagar e, em seguida, mais rápido, beijando, mordiscando e lambendo. Acaricio seu mamilo enquanto a penetro, dirigindo seu corpo ao limite para, em seguida, recuar apenas o suficiente para atrasar seu clímax. Eu a amo, venero seu corpo, mostrando meu amor completamente.
Eu me movo dentro e fora dela, ás vezes empurrando profundamente, ás vezes com movimentos mais curtos e superficiais, até que finalmente acelero para nos levar até o fim.
Ela passa a mão em meu corpo, percorrendo minha pele banhada de suor, apertando minha ereção, quando eu finalmente acelero. Sinto seu clímax se construir, levando tudo de seu corpo, fazendo seus pés dobrarem e seu corpo ser completamente inundado por uma onda de prazer.
Eu seguro suas coxas, e enfio mais uma vez antes e chegar ao meu próprio clímax. Meu corpo inteiro treme. Eu a acaricio mais um pouco, seu corpo ainda apertando o resto do meu orgasmo, até que consigo diminuir completamente o ritmo e alinhar meu corpo ao dela.
Mal conseguimos nos mover mas, bem devagar, nos acomodados, meu braço embaixo do corpo dela, sua cabeça na curva do meu ombro. Os dois abraçados e jutos como não poderia deixar de ser, virados para a janela, com a vista iluminada de Manhattan a nossos pés.
- Eu não terminei ainda - ela fala, um pouco sonolenta.
- Eu realmente espero que não - eu falo, meus dedos brincando com uma mecha de seu cabelo escuro.
- Agora que você está de volta, vou te usar como meu escravo sexual. Li na internet que mulheres grávidas ficam com os hormônios a flor da pele, ainda mais os que produzem todo esse tesão - ela fala e lambe meu pescoço. Deus, essa mulher vai me matar!
- Eu acho que ser escravo sexual de uma linda grávida é uma ótima carreira - eu falo rindo e ela se junta a mim com uma gargalhada. Nossos olhos se cruzam e brilham de felicidade. Só de ver aquele sorriso de volta ao rosto dela, meu próprio sorriso se alarga.
- Eu te amo, sr. Bieber. Muito, todos os dias, para sempre - ela sussurra e toca seu ventre liso.
- Eu te amo mais, futura sra. Bieber - eu a beijo e a puxo para mais perto de mim, nos acomodando de frente para a grande janela da suíte, para desfrutarmos da vista.
Ela se acomoda com a bunda colada em meu pau, e rapidamente ele desperta para a vida com ela se esfregando em mim desse jeito. Eu estou duro de novo, pronto para fazê-la gemer um pouco mais.
- Essa gravidez vai ser no mínimo interessante, amor.
Ela geme enquanto eu aperto seu mamilo, fazendo-o endurecer de excitação.
- Acho que vou manter você grávida para sempre - ela sorri e me beija na boca, e lá vamos nós fazer amor novamente.

Continua...


Amores, vocês gostaram? Espero que sim. Esse já é o penúltimo capitulo, agora que eu fui me tocar :o
Mas coisas MELHORES estão por vir, aguardem ;)
Não se esqueçam de COMENTAR e seguir o blog, amo vocês <3



18 de out. de 2015

Crazy For You - Capitulo 18



P.O.V Justin:


Passei o último mês em um estado miserável. Nunca estive tão deprimido. Perder Ju daquele jeito foi um golpe impossível de superar. Passei dias sentado na porta da casa dela, esperando-a voltar, ligando inúmeras vezes para seu celular.

A única pessoa que eu via era George. E ele me disse com todas as letras o quanto eu era idiota. Eu tive de concordar. Eu era, realmente, um idiota.
Nunca fui tão feliz no período em que estivemos juntos. Eu joguei essa felicidade pela janela, por medo. Era uma mistura de medo de sofrer e medo de perder alguma coisa na vida. Como se o fato de me comprometer com uma mulher me impedisse de ser feliz ou de continuar a viver a minha vida de forma mais do que satisfatória. E, no fim das contas, o medo me fez sentir tudo o que eu temia.
Duas semanas após o sumiço da minha garota, eu fui conversar com a minha mãe. Primeiro, ela me detonou. Fez questão de me falar o quanto eu era infantil, mimado e imaturo e que eu não era o homem que ela achou que tinha criado. Depois que eu já estava bastante miserável, ela resolveu me ajudar, mas afirmou que faia isso pela Julie, não por mim. Colocamos em prática um plano para trazer minha garota de volta para casas. Eu estava disposto a oferecer tudo o que ela quisesse, apenas para ter a chance de pedir perdão e tê-la ao meu lado novamente.
Fiz contato com o Le Bain e conversei muito com Jac, o novo chefe de Julie. Ele entendeu minha situação e se dispôs a ajudar. Consegui convencer George também, mas só depois que me comprometi a comprar o maldito conjunto Tiffany que ele sugeriu e que custava uma pequena fortuna.
Não importava o preço, eu daria todo o dinheiro do mundo para ter minha garota de volta.
Eu estava disposto a oferecer tudo: casamento, papel assinado, uma casa com quintal e cerca branca, cachorro, filhos. Eu só precisava de uma chance.
Quando a vi naquele vestido azul, eu quase não me contive. Tudo o que eu queria era arrastá-la para cima daquele piano e fazer amor a noite inteira. Mas eu precisava manter a calma e executar todos os passos do meu plano, para nada dar errado.
Eu percebi a hora exata em que ela sentiu minha presença. Um tremor correu seu corpo e era impossível sentir uma energia no ar.
Dos bastidores, eu a vi abrir os olhos e encarar a caixa azul, primeiro com um ar de encanto e depois um ar de confusão e incredulidade. Fui me aproximando por trás e fiz o que queria fazer desde a hora em que entrei naquela salão: segurei seus ombros, correndo as mãos pelos braços, me aproximando do seu corpo trêmulo. Pela primeira vez na vida, me deixei levar pela emoção dos meus sentimentos e permiti que as lágrimas descessem livremente. Era como se eu fosse uma criança perdida, que finalmente havia encontrado seu porto seguro, seu lugar.
Baby, você é o meu amor. Para sempre.


Sinto seu corpo tremer ainda mais e as lágrimas começam a cair de seus olhos.

- Me perdoa. Eu não mereço você, mas não sei o que fazer sem você na minha vida. Casa comigo? Eu não aguento mais ficar longe.
- Eu não posso - ela fala, as lágrimas inundando aquele rosto lindo que tanto amo.
- Eu vou provar que é isso que eu quero. Eu sou capaz de assumir um compromisso - eu falo, em desespero, puxando um envelope do bolso de trás do terno e estendendo a ela. -Olha.
Ela pega o envelope e segura, olhando para mim sem entender. Eu aceno, a incentivando a abri-lo, até que ela começa a ler, e a expressão em seu rosto passa de triste para incrédula.
- Jus, o que é isso... - ela começa a falar e eu a interrompo.
- Isso é a nossa casa. Eu comprei uma casa em frente á nossa praia, em Santa Monica. Não é perto demais do parque, pois precisamos ter privacidade durante o verão, longe dos turistas, mas é perto o suficiente para que você veja a roda-gigante da nossa varanda - eu conto, enxugando minhas lágrimas e em seguida as dela. - A casa é nossa, está no nosso nome, e George assinou como seu procurador. E aí também tem uma foto do mais novo membro da nossa família.
Ela vira as páginas até o final e encontra a foto de Pepper, nosso filhote de golden retriever, em uma pose bonitinha, típica de cachorros, em frente a casa. Ela volta a chorar e balança a cabeça em negativo. Oh, meu Deus. Será que ela vai dizer não?

- Jus, eu não posso - ela fala baixinho, entre lágrimas.
- Por que não, baby? Me perdoa... Deixa eu te fazer feliz. Eu te amo tanto - minhas lágrimas voltam a cair.
- Eu estou grávida - ela fala, levantando aqueles olhos castanhos para mim e colocando a mão sobre o ventre. - E não acho que você esteja pronto para o pacote completo - ela fala em um tom de desafio e se levanta, enxugando as lágrimas que teimam em cair. -Portanto, acho melhor você ir embora. Conversamos sobre o bebê num outro momento.
- Grávida? Vamos ter um bebê? Tem certeza? - levo um choque. Meu queixo cai com a surpresa da gravidez. Passo a mão nos cabelos. Olho para ela e, quando me dou conta de sua expressão de desgosto e que ela já está a ponto de se afastar, abro um sorriso feliz, apesar do susto.
Baby, eu não vou a lugar nenhum. Isso é perfeito. É como um presente de Deus! - eu falo, com um sorriso feliz. - Eu e você vamos ficar juntos e seremos felizes para sempre com nosso filho. Mesmo que a gente brigue... porque nós vamos brigar, você é tão teimosa! Mas nossa vida será maravilhosa, faremos amor enlouquecidamente todas as noites e vou fazer o meu melhor para manter você sempre feliz.

Ela me olha incrédula. Deve estar se perguntando que bicho me mordeu ou se levei uma paulada na cabeça. Chegou a hora da cartada final. Eu pego a caixa de cima do piano, ajoelho aos pés dela e falo:
- Ju, você é meu amor. É a minha garota dos sonhos. Eu sou um homem melhor desde que você me deu a chance de ficar com você, no alto da roda-gigante. Casa comigo? Eu prometo cuidar de você e do nosso bebê como se vocês fossem ainda mais raros do que esse diamante que George me fez comprar. Vocês são as minhas suas pedras preciosas e, se eu não puder dividir minha vida com vocês, ela não vai fazer nenhum sentido. Por favor, me dê a chance de fazer vocês felizes, ainda que eu seja o seu homem das cavernas - nesse momento, ela está sorrindo e chorando ao mesmo tempo e eu dou meu golpe de misericórdia: - Por favor, por favorzinho? - ela solta uma gargalhada para meu olhar de gato de botas, e me dá a resposta pela qual eu estive segurando a respiração até agora.
- Sim.
- Graças a Deus! - eu coloco o anel de noivado em seu dedo e me aproximo para beijá-la, mas ela me segura.
- George te obrigou a comprar esse anel? - ela pergunta rindo e admirando o brilho da pedra.
- Sim, ele disse que tinha que ser perfeito, ou ele não me ajudaria - ela abre um sorriso entre as lágrimas, agora de emoção. - Mas é o anel perfeito, para a mulher perfeita.
- Ele é o melhor amigo que uma garota pode ter - ela diz e nós rimos. - Justin? Se você fizer algo como aquilo de novo, eu vou cortar seu "amiguinho" fora, ok? Eu nunca mais quero passar por um sofrimento desses - uau! Meu pau sofre só de pensar na cena.
- A única coisa que meu "amiguinho" quer agora é brincar com você em cima desse piano.

Eu a coloco em cima da cauda do piano. Ela passa as pernas ao redor do meu corpo, aproximando-se. Deus, eu morreria se não pudesse mais sentir o calor do corpo dela. Ela baixa o rosto em direção e finalmente trocamos o nosso primeiro beijo depois de um mês afastados. Um filme passa pela minha cabeça, e eu me lembro dos nossos momentos juntos, felizes, do sofrimento que passei ao quase perdê-la e da notícia surpreendente que ela me deu. Jesus, eu vou ser pai!
Afasto-me um pouco dela, para olhar sua barriga, ainda lisa, e não resisto á vontade de passar a mão.
- Você vai ficar linda com barrigão de grávida - eu falo, ainda enfeitiçado com tudo isso.
- Oh, Jus... eu estava tão insegura! Nem consigo acreditar que você está do meu lado agora - ela fala e mais uma lágrima escapa dos seus olhos.
- Eu não vou sair nunca mais do seu lado e do lado do nosso bebê - eu enxugo a lágrima e dou um beijo leve em seus lábios. - Eu vou cuidar de vocês dois para sempre.

Ela sorri e me abraça. Eu me sinto completamente enlouquecido pelo seu perfume. Começo a puxar a barra do vestido para cima, até que ela segura a minha mão.
- Jus, tem câmeras de segurança no bar inteiro. Não podemos fazer isso aqui - ela fala. Merda! Esqueci esse detalhe.
Passo os braços por baixo dela, pego-a no colo, e vou em direção a saída. - Justin! Onde você está indo?
- Para o seu quarto. Vamos fazer sexo quente, selvagem e suado pelo resto da noite. Já passei muito tempo longe de você.

Continua...

 Capitulo de hoje curtinho, mas ficou muito lindo né? Eu amei *-* Espero que vocês tb <3
Estou feliz pelos comentários, mas as visualizações do blog não são poucas e o numero de comentários não chega nem a 10% das visualizações. E eu sei que vocês podem mudar isso ;)
Essa fanfic já esta terminando, mas ainda temos duas temporadas. Estou muito animada *-*
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Amo muito vocês <3


14 de out. de 2015

Crazy For You - Capitulo 17



Narração do capitulo anterior...

P.O.V Julie:

"- Julie, querida? - Jack me chama quando estou a caminho do closet. Eu me viro. - Coloque aquele vestido azul bonito que você comprou com seu amigo.
- Qual Jack? Aquele longo? - eu pergunto confusa. Jack não é de se meter no figurino do show.
- Sim, e mantenha os cabelos lisos, ok? - ele vem até mim, beija minha testa e sai do quarto. Agora que eu finalmente aprendi a ondular meu cabelo como George fazia, eu arranjo um "figurinista" que não me deixa fazer isso."

(...)

Tomo banho repassando alumas das músicas que pretendo cantar durante a apresentação. Os shows aqui são muito diferentes dos que eu fazia com a The band. Em Los Angeles cantávamos muito pop, minhas roupas eram curtas e eu era acompanhada por uma banda. Aqui em NY eu uso vestidos longos de festa, e o repertório é repleto de músicas lentas, muito blues e jazz, eu canto ao som de um piano.
Entro no quarto para me vestir e ouço o alerta de mensagem em meu celular. Só pode ser George ou Hay, as únicas pessoas que têm meu novo número de telefone.

Hay <3: Amiga, estou morrendo de saudades. Espero que vc esteja bem. Manda noticias. bjo :* <3

Era Hay, me sinto culpada por estar escondendo as coisas dela. Respondo, pensando que vou ter que contar a ela da gravidez, o mais rápido possível.

Oi, amiga! Eu também estou. Preciso conversar com vc. Vamos marcar de nos ver pelo Skype essa semana? Amo vc. <3

Tiro do armário do vestido sugerido por Jack. Foi um presente de George. Era um vestido longo, de alças grossas e de corte reto. Por não ter decote no busto, as costas dele eram totalmente abertas e com aplicações de cristais no termino da abertura. O vestido modelava o meu corpo, deixando-o ainda mais curvilíneo.
Eu me visto, seco o cabelo, deixando-o natural como Jack pediu, e faço uma maquiagem totalmente nude. Ao terminar, me olho no espelho, satisfeita com o "resultado final". Não consigo evitar um sorriso ao colocar a mão na barriga.
Uma batida a porta me desvia a atenção. Vou abrir e Charlie, o mensageiro, abre um sorriso.
- Srta. Walsh, o sr. Thompson pediu para avisar que está na hora e que a senhorita pode começar a tocar assim que entrar, mesmo que não tenha ninguém no salão - ele fala e me olha de cima a baixo, corando um pouco. Ele é jovem, não deve ter mais do que dezesseis anos. - Se me permite dizer, a senhorita está linda - ele fala, ficando ainda mais vermelho.
- Obrigada, Charlie - eu sorrio e o acompanho pelo corredor até o lobby do Le Bain.

A decoração do local é muito clássica e formal. É um lugar linda, que turistas do mundo todo fazem questão de vir conhecer, por sua importância histórica e musical. Surpreendo-me ao entrar no salão, pois a decoração foi toda adaptada ao evento, o que não é comum. Um nó se forma em minha garganta e sinto aquela sensação de borboletas no estômago quando vejo um mar de rosas vermelhas de cabo longo e toda a iluminação a luz de velas, o que me faz lembrar de dias felizes. Isso vai ser ainda mais difícil do que eu imaginava.
Sigo até o piano de cauda que fica no lado direito do palco e me posiciono para começar a tocar. A primeira música é do "Ed Sheeran, Photograph"

Amar pode doer
Amar pode doer às vezes
Mas é a única coisa que eu sei
Quando fica difícil
Você sabe que pode ficar difícil às vezes
É a única coisa que nos mantém vivos

Nós mantemos este amor numa fotografia
Nós fizemos estas memórias para nós mesmos
Onde nossos olhos nunca fecham
Nossos corações nunca estiveram partidos
E o tempo está congelado para sempre

Então você pode me guardar no bolso
Do seu jeans rasgado
Me abraçando perto até nossos olhos se encontrarem
Você nunca estará sozinha
Espere por minha volta para casa

Amar pode curar
Amar pode remendar sua alma
E é a única coisa que eu sei
Eu juro que fica mais fácil
Lembre-se disso em cada pedaço seu
E é a única coisa que levamos conosco quando morremos

Nós mantemos este amor numa fotografia
Nós fizemos estas memórias para nós mesmos
Onde nossos olhos nunca fecham
Nossos corações nunca estiveram partidos
E o tempo está congelado para sempre

Então você pode me guardar no bolso
Do seu jeans rasgado
Me abraçando perto até nossos olhos se encontrarem
Você nunca estará sozinha
E se você me machucar, tudo bem querida
Apenas as palavras sangram
Dentro destas páginas, apenas me abrace
E eu nunca te deixarei ir
Espere por minha volta para casa

E você poderia me colocar
Dentro deste colar que você usou
Quando tinha 16 anos
Perto do seu coração onde deveria estar
Mantenha isso no fundo de sua alma

E se você me machucar
Mas está tudo bem, querida
Apenas as palavras sangram
Dentro destas páginas, apenas me abrace
E eu nunca te deixarei ir

Quando eu estiver longe
Me lembrarei de como você me beijava
Embaixo do poste de luz da 6ª rua
Ouvindo você sussurrar pelo telefone
Espere por minha volta para casa

O salão continua completamente vazio. É no mínimo estranho tocar e cantar naquele lugar sem uma plateia.
Inicio Little Things (leiam ouvindo essa versão). Tocar essa música dói na minha alma. Acho que no futuro eu deveria me tornar uma cantora excêntrica e me recusar a cantar essa canção. Ela é tão repleta de lembranças que eu chego a sentir um aperto na garganta.
Meus olhos se fecham, enquanto meus dedos correm pelas teclas do piano. Nota a nota, vou seguindo a canção, até que minha nuca se arrepia sentindo uma presença no salão. Eu não quero ser invasiva, então mantenho os olhos fechados, prosseguindo a canção. Não consigo me controlar e meu pensamento voa até a nossa noite na roda-gigante. Como alguém com atitudes tão românticas não se permite amar?
Vou chegando ao fim da canção, com a voz um pouco trêmula, já pensando na música seguinte, quando abro meus olhos e vejo algo brilhando em cima do piano, algo que não estava lá antes.
A lendária caixa azul da joalheria Tiffany está repousada em cima do piano, aberta, de frente para mim. Olho para cima e não vejo ninguém. Dentro da caixa, virado em minha direção, brilha o mais lindo conjunto de anéis que já vi. Eu já os tinha visto, no passado, na única vez em que entrei em uma loja da rede, em Santa Monica. Jemy nos levou lá para comprar nossos anéis de formatura, e me lembro de ter ficado uns bons cinco minutos olhando esse conjunto de alianças de noivado e casamento: o primeiro é um aro de ouro branco totalmente cravejado e com um diamante maior no meio, que a Tiffany produz. É um diamante lendário, com corte, coloração, brilho e peso perfeitos, tão lindo que você pode ficar horas olhando para ele sem se cantar. O aparador, também de ouro branco é todo cravejado de pequenos brilhantes do mesmo modelo. Quando usados jutos, formam o brilho perfeito.
Não se se devo continuar tocando, se paro ou se pego os anéis em cima do piano. Então sinto duas mãos tocarem meus ombros, correndo pelos meus braços, e um perfume muito conhecido envolve meus sentidos. Meu corpo treme em reconhecimento e duas lágrimas caem dos meus olhos.
O que ele está fazendo aqui?

- Baby, você é o meu amor. Para sempre - ele fala, com lágrimas rolando em seu rosto.

Continua...


Espero que tenham gostado amores. Eu só resolvi postar porque não teve nenhum comentário no post anterior, então quem sabe postando esse capitulo vocês fiquem curiosas. 
Comentem, por favor, quero muito continuar essa Ib.
Amo vocês <3

12 de out. de 2015

I'M BACK!

Oi anjos da minha vida, tudo bem?
Então... É isso mesmo, eu voltei! UHUUUUUUL\õ/
Mas calma, ainda tem leitora aqui? Espero que sim. rs
Meus amores, que saudade disso tudo. Meu Deus! Que dor no coração de ter abandonado vocês :(
Primeiro vamos começar do começo. Eu estava e estou super sem tempo, mas estou aos poucos dando um jeitinho nessa correria, para poder postar para vocês. 
Esclarecendo, não fui eu que exclui a outra IB. Simplesmente deu pau aqui no meu blogger, e sumiu tudo, e eu fiquei muito triste por isso. Infelizmente vou ter que continuar a história da onde eu parei, porque eu não tenho os capítulos salvos. Me desculpem leitoras novas, e as que sempre me acompanharam também.
Não prometo postar nos dias combinados, nem no horário também. Mas estou fazendo o possível, juro.
Estou feliz por ter voltado, e espero que vocês também. Assim que eu ver um numero significativo de comentários, eu continuo a IB, tudo bem?
Por enquanto é isso princesas, amo cada uma de vocês.